E se anoitecesse de repente, como uma chuva?
Uma que não se anuncia, uma de verão.
O que seria deste fim de dia interrompido,
sem a catarse do crepúsculo?
Seria… uma morte, sim?
Fecharia os olhos, sem suspiros.
Não divagaria nem seria acometido de saudades
ou arrependimentos.
Viraria estrela.
Sonharia nos sonhos dos outros, interminável.
Há dias — no mais íntimo de minha esperança —
que merecem findar em estrelas.
06/10/19
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