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esta é a memória da pele:
do aço, a faca sempre deixa um pouco da pedra mansa
pavimentando o corte,
assim como há o mugido distante do boi
no sulco da chicotada,
e a sombra da árvore ainda entardece na solda do osso
partido pelo porrete.
a pele lembra melhor
à tarde, à tardinha,
quando os dedos buscam nela,
dedilhando notas casuais,
a música de adormecer o espírito.
31/10/20
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