Queria escrever com o coração, mas lhe faltam mãos.
Já as mãos sobejam calos pela falta de cordialidade.
E os laços imaginários entre a tinta e o papel
Desfizeram-se no mata-borrão da vida comum.
Aqui sobra só o desejo de que o espírito ainda esteja
Onde e como de costume:
Além, chamante, incrédulo
Armado de porrete e ódio
Do ridículo de sua mais nova caricatura.
13/02/19
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