Dos rios todos que brotavam dela,
Da fenda selvagem a seiva agridoce
Tingiu-me a língua da fêmea que pôs-se
Recôndita e vasta, puta e donzela.
Fizeram-se meus o que era seu corpo
— a nádega branca, o seio convulso —
E, à minha mão de homem, o seu pulso,
Que livrara-lhe exangue o próprio corpo.
Gravara-me às costas a fêmea que era
E seu verdadeiro nome ao meu peito.
Em troca, escrevi-lhe à carne inteira
O homem que seu sexo havia feito,
O macho cuja carne ela comera,
O verão de que fora primavera.
13/10/10
4 comentários:
sem palavras...aplaudo de pé.
bj
Advinha porque gostei?
To começando a acreditar que você é mesmo jeitoso!
Saliente!
hehe!
fiquei com vergonha kkkkkk
foi bom, hein =P
Caceta!
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