Todo texto é um tecido, uma trama, uma tessitura. Escrever é costurar a roupa, o uniforme da realidade que quisermos, ou somente desfiar os véus que a encobrem e expor-lhe a nudez. E é desse mundo que se retiram o linho e a seda de sobre as filigranas das metáforas, como um avesso diferente de tudo o que se imaginara haver sob os trapos e os andrajos da vida real. Assim, mata-se o frio do mundo: com as palavras.
21/02/12
Nenhum comentário:
Postar um comentário