“Meu amor tá perguntando
Como coisa que eu soubesse
E de lá eu vinha
Se lá estivesse”
(Roque Ferreira)
Tem uma música hoje no nome da noite
Que não vai deixá-la ir, simplesmente, e virar manhã.
A noite dará algum trabalho às estrelas…
As que se esquecem — em vão — se lembrarão,
E velarão todas pelas janelas dois corpos
Que hão de se entender e que cheiram a seu turno o desejo do outro,
Num dueto bipartido de quatro mãos — e quilômetros de pele —
A tocarem seus corpos pelas partituras mornas e doces
E a buscarem em si o outro,
Que vibra assonantemente.
22/03/11
Tem uma música hoje no nome da noite
Que não vai deixá-la ir, simplesmente, e virar manhã.
A noite dará algum trabalho às estrelas…
As que se esquecem — em vão — se lembrarão,
E velarão todas pelas janelas dois corpos
Que hão de se entender e que cheiram a seu turno o desejo do outro,
Num dueto bipartido de quatro mãos — e quilômetros de pele —
A tocarem seus corpos pelas partituras mornas e doces
E a buscarem em si o outro,
Que vibra assonantemente.
22/03/11
2 comentários:
"Os quilômetros de pele" e seus tantos desafios e devaneios... Lindo.
lindo... lindo...
as noites que entoam canções e as noites que são em si canções.
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