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segunda-feira, 13 de abril de 2015

ASSALTO


Quem anda roubando as minhas horas?
Quem zumbe infinita uma noite cada vez menor
de grilos e buzinas bêbadas?
Quem tirou o vento do ar?
Quem disse à cidade
que aqui já não moram pessoas
— mas sim relógios quebrados
e lâmpadas queimadas,
coisas farsantes em que o tempo e a vida deram defeito?

13\04\15

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