As palavras são nada.
Elas se enamoram, apaixonam-se, copulam, gestam e parem infinitas palavrinhas que, por sua vez, vivem ou morrem, e, se vivem, repetem a sina da família.
No entanto, a sua alma, o seu espírito, este jaz prestes no limbo das ideias, onde mais ainda se enamoram, apaixonam-se, copulam e parem, à espera de que unamos carne e espírito e as dinamizemos e, finalmente, projetemo-las prontas e cheias ao mundo.
Mundo este que também é um vazio preenchido de sentido pelas palavras que o descrevem.
Mundo: que é mundo, senão uma palavra infestada de palavras infestadas de sentidos que lhes damos?
08/2009
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