Incrivelmente a rosaNa corola despetaladaFechada e esquecida na mãoQueimada
Um mural sem sombraSem afrescos, atravessadoNo meio do caminho
Calado
Vista de cima, a cena:A canção suspensa, a metadeEscrita, a outraÉ a tarde
Que vai embora num bater de asasLadra de refrão e temaE melodia e rima e rosaNão rosa, açucena
O meu poema é mundano, meu amor, o meu poema é pé-no-chãoNão voa; sabe mais andarSe ele corre, fogeE ele corre? Não. Ele anda, ele anda…
09/02/2004
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