A minha raça, a minha cor, o meu credo,Quem cantará?Quem participará aos seus irmãos que, no meio das pessoas, havia um homemDe coração forte, pele castanha,De mãos pequenas e pés doentes?Saem as nuvens detrás dos edifícios e o sol detrás delas.As pedras dormem cobertas pelo mar sonâmbulo.Torvelinhos se formam.A tarde se deita em si.Quem dirá do que foi? Do que era?Quem levantará os olhos como eu e veráO carinho do vento sobre o couro da Terra, e os cabelos das árvores, e a alma do mar?Quem dirá que meu espírito apascentou?Quem dirá a condescendente palavra?
14/02/09
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