Número de sílabas (desde 11/2008)

counter

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

A LUA QUE TU ERAS

Minha gente, minha roupa,
meu casaco de vento
e meu chapéu de céu:
minha ternura, onde reina?
Meu abraço não te alcança, mein cherub,
nem meus olhos te desenham o rosto,
pois não te leio mais.
Minha fruta moreninha de vida,
meu quintal sombreado de abacate,
minha luminosidade
se esconderam nos filmes da tevê
e na minha janela triste
sem ponto e sem horizonte
— tadinha, tão toda desenquadrada.
Dela, fugiu até a lua:
minha lua, a lua que tu eras.
03/12/08

Um comentário:

N.Lym disse...

Bem-VIndo poeta!!!!!!=DDDDDDDD