Toda noiteEnluaradaTem escondida por trás do branco-prataA tristeza moura de um minarete abandonado,De uma reza engasgada,De um partido coração.
A pérola almiscaradaNascenteSó esconde atrás de siO que, no peito desamado, reverbera:Ventos brancos e estéreis,Mas quentesE secos, mortalmente secos,Que servem de rio e carruagemPara a noite vermelha e maltratada da saudade.
22/03/08
Nenhum comentário:
Postar um comentário